segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

...

Pergunto às estrelas, ao mar, ao vento que novidades têm para mim.
Procuro-TE nas entrelinhas das respostas do vento, do mar, das estrelas.
Nada vejo.
[...]
Olho o mar, testemunho dos nossos devaneios.
Outrora, loucos, amantes,

enrolámo-nos na areia salgada que nos serviu de colchão.
Também ela foi nossa testemunha!
Em tempos...
Em tempos fomos assim!

Hoje?
Que somos senão meros mortais perdidos na multidão?
[...]
Continuo a perguntar às estrelas, ao vento, ao mar que novidades têm para mim.
Estranhamente, nada ouço.
Talvez porque nada haja a dizer.


Cassandra (Maio, 2009)

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